O termo célula nervosa é sinônimo de neurônio
Dendritos: são ramificações que recebem impulsos nervosos de outra parte do sistema nervoso e conduzem esses impulsos para o corpo celular.
Axônios: São fibras nervosas que conduzem impulsos nervosos do corpo celular para outros locais.
Bainha de mielina: gordura que circunda o axônio. Camada adiposa esbranquiçada encontrada no SNC e SNP. Uma de suas funções é aumentar a velocidade de condução dos impulsos nervosos nas fibras mielínicas.
As áreas que contêm principalmente fibras amielínicas são denominadas substância cinzenta (córtex cerebral e parte central da medula espinal), enquanto as áreas que contêm principalmente fibras mielínicas são chamadas de substância branca (tratos na medula espinal e grandes feixes de fibras, tais como a cápsula interna no encéfalo).
Nó (nodo) de Ranvier: Os intervalos de uma bainha de mielina para outra. Cerca de 5mm.
Sinapse: transmissão do impulso nervoso de um neurônio para o outro.
Um trato: um grupo de fibras nervosas mielínicas no SNC que conduzem um tipo específico de informações de uma área para outra. Dentro do sistema nervoso central um grupo de fibras pode ser referido como uma fascículo, funículo, pedúnculo, braço ou lemnisco. No sistema nervoso periférico, nervo espinal, raiz nervosa, plexo ou nervo craniano.
Os principais tipos de fibras nervosas são motores e sensitivos
Neurônios motores (eferentes) podem ser encontrados no corno anterior (ou ventral) da medula espinal. Um neurônio motor conduz impulsos eferentes da medula espinal para a periferia.Neurônios sensitivos (aferentes) O axônio segue pela raiz posterior do nervo espinal e penetra a medula espinal pelo corno posterior. Um neurônio sensitivo envia impulsos aferentes da periferia para a medula espinal.
Um terceiro tipo de neurônio é o neurônio de associação (interneurônio) ou neurônio internuncial. É encontrado no SNC e sua função consiste em transmitir ou integrar os sinais de um ou mais neurônios sensitivos e retransmitir os impulsos para os neurônios motores.
A substância branca contém as vias de fibras nervosas ascendentes (sensitivas) e descendentes (motoras). Cada via nervosa conduz um tipo específico de impulso, como o tato, de uma determinada região para outra. Essas diversas vias cruzam de um lado do SNC para o outro em diferentes níveis. Este fenômeno é responsável pelo fato de um acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico (AVE) no lado esquerdo do encéfalo afetar o lado direito do corpo.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
É composto pelo encéfalo (tronco encefálico, cerebelo, cérebro) e medula espinal.
Telencéfalo (cérebro)
Dividido em cinco lóbos: frontal, parietal, temporal, occipital e ínsula.
Tálamo: essa massa de neurônios serve como uma estação de retransmissão de sensações corporais, e é nela que ocorre a percepção da dor.
Hipotálamo: uma importante estrutura para as funções hormonais e para o comportamento.
Núcleos da base: importantes para a coordenação da motricidade.
Encéfalo
Tronco encefálico é dividido em mesencéfalo (centro dos reflexos visuais), ponte e bulbo (centro de controle automático da respiração e da frequência cardíaca.
Cerebelo: controle da coordenação muscular, tônus e postura do corpo.
O telencéfalo é protegido pelas meninges que se classificam em dura-máter, aracnóide e pia-máter (onde encontram-se os vasos sanguíneos que irrigam o encéfalo).
Entre a aracnóide e a pia-máter encontra-se o espaço subaracnóideo por onde circula o líquido cerebrospinal tendo como função absorver os choques.
A medula espinal é envolvida pela meninges protetoras do encéfalo: dura-máter, aracnóide e pia-máter.
Os funículos posteriores estão localizados nas partes posteromediais da medula espinal e são constituídos por substância branca. Esses funículos transmitem as sensações de propriocepção, pressão e vibração.
A via nervosa motora especialmente importante para o controle muscular é o trato corticospinal lateral, que está no funículo lateral.
Neurônios motores cujos corpos celulares estão localizados no córtex cerebral, no tronco encefálico e no cerebelo são denominados neurônios motores superiores. Neurônios motores cujos corpos celulares estão localizados no nível do corno anterior ou em níveis inferiores são denominados neurônios motores inferiores. A lesão desses dois tipos de neurônios resulta em sinais clínicos muito diferentes. Em outras palavras, se uma lesão ocorrer próximo ao corno anterior, é considerada uma lesão do neurônio motor superior. Se a lesão ocorrer nos corpos celulares ou nos axônios dos neurônios motores inferiores, é considerada uma lesão do neurônio motor inferior. De modo geral, ocorre paralisia nos dois tipos de lesão; entretanto, os sinais clínicos são muito diferentes.
Exemplos de doenças que envolvem lesões do neurônio motor superior incluem lesões raquimedulares, esclerose múltipla, parkinsonismo, acidente vascular encefálico (AVE) e vários tipos de lesões cranianas. Exemplos de doenças que envolvem lesões do neurônio motor inferior são distrofia muscular, poliomielite, miastenia gravis e lesões de nervos espinais.
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Nervos Cranianos
Existem 12 pares de nervos cranianos (NC), que são nomeados e numerados. Os NC são funcionalmente classificados como sensitivos, motores ou mistos (uma combinação de ambos os tipos de fibras nervosas).
Formação de um nervo espinal. Na região torácica, os nervos espinais formam os nervos intercostais.
Dermátomos
A área de pele inervada pelas fibras sensitivas de um nervo espinal é denominada dermátomo. Com frequência, dermátomos contíguos se superpõem. Desta maneira, uma anestesia completa de um dermátomo não ocorrerá a menos que mais de dois nervos espinais tenham perdido sua função. Se uma lesão envolver somente um nervo espinal, a sensibilidade diminuirá ou se alterará, porém não desaparecerá.
Nervos torácicosExistem 12 pares de nervos torácicos. Com exceção de T1, que faz parte do plexo braquial, os nervos torácicos mantêm sua relação segmentar e não se unem a outros nervos para formar um plexo. Como já foi descrito, cada nervo espinal se ramifica em um ramo posterior e um ramo anterior. Os ramos posteriores inervam os músculos do dorso (inervação motora) e a pele sobrejacente (inervação sensitiva). Os ramos anteriores se tornam os nervos intercostais, inervando a parte anterior do tronco e os músculos intercostais (motor), assim como a pele das partes anterior e lateral do tronco (sensitiva).
Os músculos recebe inervação de mais de um segmento da medula espinal. Caso exista um dano em apenas um segmento da medula espinal, o músculo relacionado aquele nervo não perderá totalmente sua função.
Quanto mais inferior for o nível da lesão, mais músculos serão preservados.
CONTINUAR NA FORMAÇÃO DOS PLEXOS
